Sejam bem-vindos!

Tendo como tema a expansão marítima, este blogue pretende ser um pequeno espaço de partilha de curiosidades e interesses que não foram abordados em sala de aula mas que não deixam de ser um pouco da nossa história. Para dificultar a tarefa aos nossos alunos, a este projeto juntaram-se os professores de línguas estrangeiras e este nosso espaço poderá ser lido em inglês e espanhol.

Ana Matias, Marilía Poeiras, Cristina Girão, Sofia Rosado e Pedro Gomes

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

HALLOWEEN...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_bruxas
       Existem muitas teorias para a noite de Halloween, no entanto na tradição católica, este dia é a véspera da festa em honra de Todos os Santos (todos que nos procederam na fé).  De início, o dia de Todos os Santos era celebrado a 13 de maio, mas o Papa Gregório III (741) mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, em 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Em inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos). passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual Halloween.
As Docentes

O Peru...

http://www.recantodasaves.com/
     Antes dos Descobrimentos, o peru era desconhecido na Europa, assim como muitas outras espécies animais e vegetais. Esta foi uma das muitas consequências da expansão europeia. Os europeus vão entrar em contacto com culturas diferentes e vão influenciar e sofrer influências dessas culturas. O perú é uma espécie nativa das florestas da América do Norte, tendo sido levado para a Europa em 1511. O nome peru tem sua origem provavelmente do topônimo Peru, por acreditar-se no século XVI, que era dali que se exportava a ave para Portugal.
     Muitos produtos de origem americana como o tomate, o milho, a batata, o cacau, o amendoim, o feijão e o pimentão acabaram por ser transplantados para a Europa alterando aos hábitos alimentares e paisagens agrícolas dos europeus. Por outro lado produtos da dieta europeia como vinho e trigo espalham-se também para outras partes do mundo.
                                                                                                                                 
 Lucas Girão, 8ºAno

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

As Escravas...

       Muitos dos povos preferiam as mulheres como escravas. Estas eram muito úteis: eram as responsáveis pela agricultura e eram as únicas que poderiam criar novos membros para a sociedade. A bordo, muitas vezes, não escapavam a violações por parte dos marinheiros. Sempre pensando no lucro, os comerciantes ao comprarem estes seres humanos escolhiam aquelas já grávidas, pois era o preço de um por dois.


Matilde Inácio, 8ºAno


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Vida a bordo...

Réplica - Caravela Vera Cruz
A Caravela Vera Cruz

Caravela Portuguesa



       Muitos homens embarcavam nas caravelas portuguesas, na esperança de fugir a uma vida dura na Europa. Muitos partiam em busca de um rápido enriquecimento e outros de penitência pelos seus pecados e pela difusão da fé cristã.
    No entanto, apenas um terço dos navegadores sobrevivia e tinha o prazer de estar presente quando se encontravam novas terras. A morte dos marinheiros devia-se, principalmente, à fome, sede e escorbuto. Os hábitos de higiene eram muito maus: proliferavam piolhos, pulgas e percevejos e acumulava-se o mau cheiro devido à falta de espaço e privacidade.   O risco de revoltas fazia com que os marinheiros fossem submetidos a uma rígida disciplina militar. Para manter a ordem, o capitão da caravela era obrigado a ter duas peças de artilharia no seu camarote e a transportar duas armas de fogo e uma espada.


    Muchos hombres embarcaban en las carabelas portuguesas, en la esperanza de huir de la dura vida en Europa. Muchos partían en busca de un rápido enriquecimiento y otros de penitencia por sus pecados y por la difusión de la fe cristiana.Sin embargo, solo un tercio de los navegadores sobrevivía y tenía el placer de estar presente cuando se encontraban nuevas tierras. La muerte de los marineros se debía, principalmente, al hambre, a la sed y al escorbuto. Los hábitos de higiene eran muy malos: proliferaban piojos, pulgas y chinches y se acumulaba el mal olor debido a la falta de espacio y de privacidad.El riesgo de revueltas hacía con que los marineros fuesen sometidos a una rígida disciplina. Para mantener la orden, el capitán de la carabela era obligado a tener dos piezas de artillería, dos armas de fuego y una espada en su cabina.

Webgrafia
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/a-dura-vida-dos-navegantes
Webgrafia da imagem
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/a-dura-vida-dos-navegantes


Rita Gomes, 8ºAno

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A Noz-Moscada na Expansão Marítima




Ilustração de Alfredo Roque Gameiro

     Desde a antiguidade até o século XIX, o único lugar onde a noz-moscada era encontrada era na Ilha Banda, nas Molucas, Indonésia. Era vendida por mercadores árabes à República de Veneza e, então, revendida a preços muito altos. Em 1511, o português Afonso de Albuquerque, em nome do rei de Portugal, conquistou Malaca, o centro de comércio asiático. Em 1512, os seus exploradores acabaram por chegar a Banda, onde encheram os navios de noz-moscada e cravinho.


     Desde la antigüedad hasta el siglo XIX, el único lugar donde era encontrada la nuez moscada era en la isla de Banda, Molucas, Indonesia. Era vendida por los comerciantes árabes a la República de Venecia y luego revendida a precios mucho más altos. En 1511, el portugués Afonso de Albuquerque, en nombre del rey de Portugal conquistó Malaca, el centro de operaciones de Asia. En 1512, sus explotadores, finalmente, llegaran a Banda, donde se llenaban los vasos de la nuez moscada y clavo de olor.


 Maria Sousa, nº17, 8ºA 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

370 LÉGUAS A OESTE…

 O "Tratado de Tordesilhas" deu-se devido a uma proposta feita por Cristóvão Colombo ao rei D. João II que consistia em ir conquistar a Índia pelo Ocidente, mas o rei Português não aceitou porque devia saber informações sobre um caminho mais rápido. Devido ao insucesso em Portugal Cristóvão Colombo decidiu ir a Espanha apresentar a proposta que foi aceite, aos reis católicos. Partindo com a sua armada chega às Antilhas, pensando ter descoberto a India (tendo chamado ao  continente americano, as "Indias Ocidentais").
     Quando o rei D. João II soube da notícia ficou desiludido mas lembrou-se do antigo tratado de Alcáçovas e reparou que as terras que Colombo descobriu se situavam na parte portuguesa. Então a partir daí nasceu a rivalidade Luso-Castelhana; para acabar com a mesma o Papa Alexandre VI, de origem espanhola, propôs a divisão do mundo por uma linha traçada pólo a pólo, passando a 100 léguas a oeste de Cabo verde. Mas o Rei D. João não aceitou, porque já devia saber informações sobre o Brasil. Então com o rei de Castela e Aragão celebrou um novo tratado, o " Tratado de Tordesilhas". Este referia que o mundo em vez de ser dividido a 100 léguas de Cabo Verde, seria dividido por um meridiano situado a 370 léguas a oeste deste. As terras descobertas ou a descobrir, a oriente do meridiano, pertenciam à coroa portuguesa, enquanto a outra parte ficaria para Castela.  Esta linha estava situada a meio caminho entre as ilhas de Cabo Verde (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília, ou seja estava a meio do caminho entre território português e espanhol.

Bernardo Simões, 8ºA

domingo, 26 de outubro de 2014

Teppo Ki, a Espingarda

                               http://ensina.rtp.pt/artigo/os-portugueses-introduziram-a-espingarda-no-japao/                                 
        Carrega na legenda e vê o video...
        A chegada ao japão foi ocasional porque os portugueses só tinham informações do território através de descrições de Marco Polo. Apesar da espingarda já ser conhecida na china, o mesmo não acontecia no japão devido ao facto de este ser uma ilha e estar isolado do resto do mundo. Introduzidas pelos portugueses, as espingardas foram utilizadas por Oda Nobunaga  na batalha de Nagashino,  em 1575, onde este obteve a primeira vitória com armas de fogo no Japão.
                                                                                                                                    Manuel Reis, 8ºAno

sábado, 25 de outubro de 2014

CONCURSO - Nossa Caravela...



O desafio é reconstruíres com materiais recicláveis, reutilizáveis e muita imaginação, uma caravela do século XIV.

Num  dia a divulgar, será selecionada a melhor Caravela que ficará em exposição na biblioteca escolar. Inscreve-te, junto das professoras Cristina Girão, Ana Matias ou Patrícia Carrilho. Tens que apresentar a tua inscrição até dia 8 de Dezembro.

Estamos à tua espera,

Participa!

MACHU PICCHU, a cidade perdida

famouswonders.com

www.lovethesepics.com
       Machu Picchu ou “ilha perdida dos incas” é uma cidade colombiana localizada no topo de uma montanha a 2400 metros de altura. Quem mandou criar esta cidade foi Pachacuti o chefe do território inca. Este local é, provavelmente, o símbolo mais típico dos incas. Era em Machu Picchu que os incas realizavam duas atividades muito importantes na altura: a agricultura e a religião. Estas dividiram a cidade em duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos (feijões, batatas, manga, etc.); e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. diversas teorias sobre a razão de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi edificado com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque. Atualmente o território de Machu Picchu pertence à UNESCO.                                                                                                                                                                                                                                                Diogo Serra, 8ºA

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sacrifícios humanos na religião Asteca

http://arturjotaef-numancia.blogspot.pt/2013/08/ii-origem-do-canibalismo-amerindio-por.html

      Os astecas adoravam deuses sanguinários. Em troca de bênção, esses deuses exigiam sacrifícios humanos. As oferendas eram feitas com frequência. Os principais deuses da religião asteca eram:
   Huitzilopochtli - Deus da guerra e do Sol. Em sua homenagem os astecas ofereciam o coração de um guerreiro sacrificado.
   Tlaloc - Deus da chuva e dos fenómenos reluzentes. Crianças eram sacrificadas em sua homenagem.
   Quetzalcóatl - Deus em forma de serpente emplumada. Representava a sabedoria e o conhecimento.


Pesquisa realizada por:
Francisca Guimarães, nº7, 8ºA

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Esplendores do Oriente


       Em 1961, o espólio dos cofres do BNU foi trazido de Goa para Lisboa.  Após um longo processo diplomático, parte destes bens, entretanto à guarda da Caixa Geral de Depósitos, foi analisada por um grupo de trabalho, de que o MNAA fazia parte. 

Incorporadas na coleção do MNAA, as joias de Goa serão mostradas ao público pela primeira vez, numa exposição que as contextualiza no panorama da produção indiana e indo-portuguesa, através dos contributos de especialistas nacionais e internacionais.
COMISSÁRIOS
Anísio Franco e Luísa Penalva

O Biscoito

Biscoito Naval
TT-CC-2-6-100_m0349.tiff - Mandado de Jorge Vasconcelos para se entregarem a Diogo Fernandes, mestre da caravela Espadarte, 28 quintais de biscoito.

       Durante a expansão marítima, os navegadores passavam várias dificuldades, tais como; a navegação num mar aberto com diversas correntes e ventos, as doenças, as tempestades e a péssima alimentação. Nas embarcações, o principal alimento era o biscoito. Com as tempestades os barcos enchiam-se de água, assim sendo, os alimentos estavam em péssimas condições por causa do mofo e da humidade. Geralmente cada navegador recebia 400 gramas de biscoito por dia. Chegou a ser tal a procura do biscoito para aprovisionar as armadas dos navios que houve a necessidade de importá-los de Espanha. O padre Raphael Bluteau, na sua obra Vocabulário português e latino, chama-lhe pão de mar. Para beber tinham água, que muitas vezes se encontrava inapropriada para beber, visto que estava sempre infetada por bactérias, o que levava a infeções nos navegadores. 

Mafalda Gonçalves nº14, 8ºA

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Caravela Portuguesa

                           



   

        A construção das caravelas era executada na Ribeira das Naus, junto ao Palácio Real. Os mestres de carpinteiros que lá trabalhavam sabiam como proceder para que o navio funcionasse na perfeição. Este é constituído pelo convés, pela proa, pela popa ou ré, pelo castelo da popa, pelo mastro, pela verga, pelo leme, pelas amarras, pela âncora, pelos cabos, pela amurada, pelo mastro da mezena e pela grande novidade deste navio: as velas triangulares que permitiam que a caravela avançasse ziguezagueando mesmo com ventos contrários.

       La construcción de las carabelas fue ejecutada en la Ribeira das Naus, al lado del Palacio Real. Los maestros de los carpinteros que trabajaban allí sabían lo que hacer para que la carabela funcionase en la perfección. La carabela era constituida por la cubierta, la proa, la popa, el castillo de popa, el mástil, la verga, el timón, las amarras, la ancla, los cables, la amurada, el mástil de mesana y la gran novedad de este barco : las velas triangulares que tornaba posible el avance de la carabela en zig- zag, incluso con viento de costado.


Webgrafia:


Beatriz Alexandre, nº3, 8ºA 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

A História é cíclica...

Num texto com o máximo de dez linhas comenta a seguinte afirmação: A História é cíclica
http://gabyschillo.blogspot.pt/2011/11/teoria-da-historia-ciclica.html
A teoria da História cíclica diz que na História tudo o que acontece, já ocorreu e vai repetir-se no futuro.
Podem mudar o lugar, as pessoas, a ocasião, mas os ciclos repetem-se através de guerras, desastres, destruição, ascensão e queda de impérios e civilizações. Quanto mais se observa o passado, mais provas aparentes temos da ocorrência destes padrões e podemos pensar que se irão repetir no futuro, apesar de mudarem as condições.
A História pode ser descrita como uma roda, porque a natureza de humanidade é fundamentalmente imutável. O que aconteceu antes irá forçosamente voltar a acontecer. Daí a História ser “cíclica”.
Maria Sousa, nº17, 8ºA

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Astrolábio

www.abc.es

     Calcula-se que o astrolábio tenha sido inventado por volta de 150 A.C. Este aparelho de cálculo e medida passou pela civilização grega e foi divulgado na Europa pelos árabes. Foi muito utilizado no séc. XV como instrumento de navegação, principalmente pelos portugueses e espanhóis durante o ciclo das grandes viagens. Usado para diversos propósitos, o astrolábio servia para medir a altura e posição dos astros, gerando a latitude, sendo por isso muito útil para a navegação marítima. No entanto, a sua utilização não se restringia apenas ao meio naval, sendo ainda capaz de medir qualquer altura ou profundidade. Além de ser usado na astronomia, navegação e geografia, o astrolábio serviu também para registar o tempo.

Martha Reis, nº18, 8ºA

domingo, 19 de outubro de 2014

O Alimento nas Caravelas

      Os produtos embarcados nas caravelas eram carne vermelha defumada, peixe seco ou salgado, favas, lentilhas, cebolas, vinagre, banha, azeite, azeitonas, farinha de trigo, laranjas, biscoitos, açúcar, mel, passas, ameixas, conservas e queijos. Também eram transportados barris de vinho e água, no entanto, depois de algumas semanas, o vinho transformava-se em vinagre e a água em um monte de larvas.
    Para garantir a presença de alimento fresco, iam a bordo alguns animais vivos, principalmente galinhas, e, por vezes, bois, porcos, carneiros e cabras, produziam muito esterco e urina, o que contribuía para agravar o quadro de doenças entre os humanos.

      Products shipped in caravels were smoked red meat, dried or salted fish, beans, lentils, onions, vinegar, lard, olive oil, olives, wheat flour, oranges, biscuits, sugar, honey, raisins, plums, preserves and cheese.  Barrels of wine and water were also transported. However, after a few weeks, the wine turned into vinegar and water became infested with larvae.

      To ensure the presence of fresh food some live animals went on board, mainly chickens, and sometimes cattle, pigs, sheep and goats. They produced high amounts of manure and urine which contributed to increase illness among people.
                                                                                                                João Pedro Cardoso Nº11 8ºA  

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Duas Políticas, Dois Reis

Trabalho em powerpoint, realizado por uma aluna, para servir de suporte visual à sua apresentação oral sobre o tema...


                            

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A Publicidade e a História

Aproveitando o tema dos Descobrimentos, o Chef Avillez promove o seu restaurante 
"Belcanto"...


                                                        https://www.youtube.com/watch?v=8kUvgwGUxL4 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A CHEGADA AO BRASIL


Trabalho, em powerpoint, elaborado por uma aluna para suporte da sua apresentação oral, em sala de aula.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Mensagem - Mar Português


lusofonia.sapo.pt
O Infante

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal

Fernando Pessoa, 1935