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Tendo como tema a expansão marítima, este blogue pretende ser um pequeno espaço de partilha de curiosidades e interesses que não foram abordados em sala de aula mas que não deixam de ser um pouco da nossa história. Para dificultar a tarefa aos nossos alunos, a este projeto juntaram-se os professores de línguas estrangeiras e este nosso espaço poderá ser lido em inglês e espanhol.

Ana Matias, Marilía Poeiras, Cristina Girão, Sofia Rosado e Pedro Gomes

terça-feira, 11 de novembro de 2014

As mulheres no tempo das caravelas...

Vestuário feminino da nobreza (século XV)
     
         "...Entendendo quão abominável causa é embarcarem os homens consigo mulheres nas naus (...) mandou apregoar que toda a mulher que fosse achada, em qualquer nau da barra para fora, seria na Índia açoitada publicamente, a índa que fosse casada", relata o cronista Francisco de Andrade, descrevendo a opinião de Vasco da Gama sobre as mulheres a bordo.



Vestuário feminino do povo (século XV)
       Durante a Expansão Marítima Portuguesa, no século  XV e XVI as mulheres raramente iam a bordo. As únicas que,  eventualmente podiam ir no barco eram as esposas do Capitão ou então as escravas. Se fossem mulheres do Capitão ou as mulheres de membros da alta Nobreza,  tinham que permanecer num camarote,  durante a viagem inteira e normalmente ficavam lá fechadas sem poderem sair. Isto acontecia, para a proteção das mesmas dos olhares dos marinheiros e para evitar abusos.

Já as mulheres que ficavam em Terra  cultivavam os campos, tratavam dos animais, cuidavam das crianças e dos idosos. A vida continuava normalmente em Portugal, enquanto tantos homens navegavam.
As mulheres também colaboravam para as navegações,  eram elas que fabricavam as velas dos navios e preparavam muitos dos alimentos para as grandes viagens. Faziam marmelada,  biscoitos e carne salgada.
Um exemplo de uma mulher que embarcou num navio, é Dona Brites de Albuquerque, que em 1534 chegou a Pernambuco com o marido, Duarte Coelho.  Ele voltou a Portugal e dona Brites ficou, tornando-se a maior autoridade de Pernambuco.

                                                                                                                       Ana Cunha, 8ºAno A

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