Sejam bem-vindos!

Tendo como tema a expansão marítima, este blogue pretende ser um pequeno espaço de partilha de curiosidades e interesses que não foram abordados em sala de aula mas que não deixam de ser um pouco da nossa história. Para dificultar a tarefa aos nossos alunos, a este projeto juntaram-se os professores de línguas estrangeiras e este nosso espaço poderá ser lido em inglês e espanhol.

Ana Matias, Marilía Poeiras, Cristina Girão, Sofia Rosado e Pedro Gomes

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O Biscoito

Biscoito Naval
TT-CC-2-6-100_m0349.tiff - Mandado de Jorge Vasconcelos para se entregarem a Diogo Fernandes, mestre da caravela Espadarte, 28 quintais de biscoito.

       Durante a expansão marítima, os navegadores passavam várias dificuldades, tais como; a navegação num mar aberto com diversas correntes e ventos, as doenças, as tempestades e a péssima alimentação. Nas embarcações, o principal alimento era o biscoito. Com as tempestades os barcos enchiam-se de água, assim sendo, os alimentos estavam em péssimas condições por causa do mofo e da humidade. Geralmente cada navegador recebia 400 gramas de biscoito por dia. Chegou a ser tal a procura do biscoito para aprovisionar as armadas dos navios que houve a necessidade de importá-los de Espanha. O padre Raphael Bluteau, na sua obra Vocabulário português e latino, chama-lhe pão de mar. Para beber tinham água, que muitas vezes se encontrava inapropriada para beber, visto que estava sempre infetada por bactérias, o que levava a infeções nos navegadores. 

Mafalda Gonçalves nº14, 8ºA

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