Biscoito Naval |
TT-CC-2-6-100_m0349.tiff - Mandado de
Jorge Vasconcelos para se entregarem a Diogo Fernandes, mestre da caravela
Espadarte, 28 quintais de biscoito.
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Durante a expansão marítima, os navegadores passavam
várias dificuldades, tais como; a navegação num mar aberto com diversas
correntes e ventos, as doenças, as tempestades e a péssima alimentação. Nas
embarcações, o principal alimento era o biscoito. Com as tempestades os barcos
enchiam-se de água, assim sendo, os alimentos estavam em péssimas condições por
causa do mofo e da humidade. Geralmente cada navegador recebia 400 gramas de
biscoito por dia. Chegou a ser tal a procura do biscoito para aprovisionar as armadas dos navios que houve a necessidade de importá-los de Espanha. O padre Raphael Bluteau, na sua obra Vocabulário português e latino, chama-lhe pão de mar. Para beber tinham
água, que muitas vezes se encontrava inapropriada para beber, visto que estava
sempre infetada por bactérias, o que levava a infeções nos navegadores.
Mafalda Gonçalves nº14,
8ºA
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