Sejam bem-vindos!

Tendo como tema a expansão marítima, este blogue pretende ser um pequeno espaço de partilha de curiosidades e interesses que não foram abordados em sala de aula mas que não deixam de ser um pouco da nossa história. Para dificultar a tarefa aos nossos alunos, a este projeto juntaram-se os professores de línguas estrangeiras e este nosso espaço poderá ser lido em inglês e espanhol.

Ana Matias, Marilía Poeiras, Cristina Girão, Sofia Rosado e Pedro Gomes

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Içar Velas...

          Chegou ao fim o nosso blogue. Os objetivos desta experiência de aprendizagem foram cumpridos e já estamos a estudar outro período da nossa História. Trabalhando para construir este espaço digital, os alunos não só desenvolveram as várias competências interdisciplinares planeadas para este projeto, como também concluiram que nesta disciplina que estuda o passado, encontramos as razões do nosso presente.

biclaranja.blogs.sapo.pt

X. Mar Português 
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal! 
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram! 
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador.
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, 
Mas nele é que espelhou o céu.
                                                                                         Fernando Pessoa

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Lenda de Preste João


            A lenda de Preste João tem origem, na possível,  existência de um rei africano da Etiópia que seria descendente do lendário rei mago Baltasar. Este reino cristão seria muito importante na luta contra o infiel e na obtenção de informações para os Descobrimentos.

        D. João II, um dos grandes reis da Expansão, conhecedor da lenda, envia, depois de uma tentativa fracassada, Pero da Covilhã a fim de encontrar o reino cristão. Este, depois de muitas peripécias, conseguiu os seus intentos. Existia de facto um Preste João, um rei cristão em África, possivelmente na Etiópia, mas não era poderoso nem sabia informações do caminho marítimo para a India. Depois disto e devido às poucas informações que chegaram até ao presente, o reino de Preste João continuou envolvido em lenda.

La leyenda del Preste Juan representa en la verdad un rey africano de la Etiopía, que era descendente del legendario rey mago Baltasar, que como toda la gente sabe ha participado en la leyenda del nacimiento de Jesús. La posibilidad de existencia de este rey ha sido la gran responsable por el deseo de que los portugueses lo conocieran, pues  él era el gran enemigo de los musulmanes y un grande partidario de los cristianos, más allá de la leyenda era muy importante porque hasta el rey portugués D. Juan II acreditó que en su existencia.  Cuando el rey portugués envió misioneros para encontrarlo no llegaran a encontrarlo .

http://pt.wikipedia.org/wiki/Preste_Jo%C3%A3o#mediaviewer/File:Prester_John.jpg
http://www.desconversa.com.br/historia/a-lenda-do-preste-joao/
José Carreiras 8ºB

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A escravatura no século XVI

Fig.1- Escravos no porão de um navio.



      Retrata a escravatura vivida no séc. XVI. Esta imagem demonstra as condições desumanas em que os escravos eram transportados, alguns acorrentados, pouco alimentados e sem higiene. As mulheres e crianças estavam, por vezes,  juntamente com os homens. Eram raro verem a luz do dia.

      This picture shows us slavery in the XVI century. It displays the inhumane conditions in which slaves lived. Some of them were chained, hungry and in poor hygiene conditions. Women and children lived alongside men. Slaves rarely saw daylight.

Fig. 2- Trabalho dos escravos.
Os navios negreiros que traziam os escravos da África até o Brasil eram chamados de tumbeiros, devido à morte de milhares de africanos.
Estas mortes ocorriam devido aos maus-tratos sofridos pelos escravos, pelas más condições de higiene e por doenças causas pela falta de vitaminas, como no caso do escorbuto.
Quando chegavam ao Brasil, o africano era vendido em leilões públicos, como se tratasse de um objecto: mostravam os seus dentes, raspavam os seus cabelos, aplicavam óleos para esconder doenças do corpo e fazer a pele brilhar.
Um escravo era considerado adulto quando já tinha entre doze e treze anos. Os escravos trabalhavam muito cedo, não tinham horas para descansar. Ficavam velhos aos 35 anos, apresentando cabelos brancos e bocas desdentadas.

The slave ships travelling from Africa to Brazil were called tumbeiros due to the death of thousands of Africans.
These deaths took place due to the mistreatment suffered by slaves, the poor hygiene conditions and diseases caused by the lack of vitamins, such as scurvy.
When they arrived in Brazil, Africans were sold in a public auction, as if they were objects: they showed their teeth, shaved their hair and applied oils to conceal diseases and make their skin shine. Slaves were considered an adult as soon as they turned twelve or thirteen. They started work very early and had no time to rest. They were considered old by the age of 35, because at that age they already had white hair and toothless mouths. 

 http://oglobo.globo.com/infograficos/especial-125-anos-abolicao-escravatura/

Rodrigo Joia, 8º Ano B

terça-feira, 18 de novembro de 2014

澳門 Macau e a presença portuguesa



Uma ilustração da missão dos Jesuítas naChina.
Estes missionários, que estavam ao serviço do 
Padroado português,
utilizaram Macau como ponto de partida e de formação

Macau ( 澳門 ) pertence à  República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999.
     Anteriormente foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto comercial, bem como a última colónia europeia na Ásia Este pequeno pedaço de terra teve um papel importante no intercâmbio de culturas ocidentais e orientais e a região desenvolveu uma identidade única e própria.


Ruinas da Igreja de São Paulo
Os portugueses estabeleceram-se nesta cidade em 1557 e rapidamente trouxeram prosperidade a esta zona que se localiza junto à foz do rio das pérolas, tornando-a num grande ponto comercial. Macau foi considerado a primeira conquista europeia em solo chinês e tinha um grande valor económico e estratégico para os portugueses porque era um importante intermediário comercial entre a China, a Europa e o Japão.
Webgrafia:
http://historiapassoapasso.blogspot.pt/2011/03/macau-presenca-portuguesa.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Macau
Afonso Dias, 8ºAno B

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Planisfério de Cantino

        É uma das mais antigas cartas náuticas conhecidas, data de 1502 e tem o nome de Planisfério de Cantino, nela estão representadas as viagens de Vasco da Gama à India, de Colombo à América, Gaspar Corte Real à Terra Nova e Pedro Alvares Cabral ao Brasil, tal como o meridiano de Tordesilhas.
       O seu nome deve-se a Alberto Cantino que se encontrava ao serviço do duque de Ferrara, de Itália e que a obteve em Portugal subornando cartógrafos portugueses para que estes efetuassem uma cópia do Padrão Real, carta náutica de acesso restrito que incluía o registo completo das descobertas portuguesas, da época.
       O Padrão Real perdeu-se no tempo. No entanto a sua cópia - Planisfério de Cantino, encontra-se na Biblioteca Estense, em Módena, Italia.

        Es la más antigua carta náutica  conocida, que data de 1502 y se llama Planisferio Cantino, que representan las viajes de Vasco da Gama a India, de Colombo a América, de Gaspar Corte Real a Terranova y de Cabral a Brasil, tales como el meridiano de Tordesillas.
       Su nombre se debe a Alberto Cantino, que estaba al servicio del duque de Ferrara, Italia, y había obtenido el soborno de los cartógrafos portugueses en Portugal para que estos efetuasem una copia de la Carta Náutica real de acceso restringido que incluía el registro completo de los descubrimientos portugueses a la época.
       El patrón real se ha perdido en el tiempo. Todavía su copia – Planisferio Cantino, reside en Biblioteca Estense de Módena, Italia.


Mafalda Ribeiro, 8º Ano B

domingo, 16 de novembro de 2014

A Batata

       

          A batata teve origem nas regiões montanhosas da América do Sul e começou a ser cultivada por civilizações americanas há cerca de oito mil anos. O cultivo foi aperfeiçoado pelos Incas que utilizavam técnicas de irrigação. Os espanhóis introduziram, no século XVI, a batata na Europa, e tornou-se um alimento fundamental por toda a Europa. Apesar de ser conhecida em Portugal, desde dos Descobrimentos, só a partir do século XVIII é que começa a ser consumida pelas classes mais elevadas e ainda como curiosidade gastronómica.

http://mimosdaterra.blogspot.pt/2012/02/batata-e-sua-historia.html
José Martins, 8ºAno B